quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

No Maranhão, mais de 150 mil entre 4 a 17 anos fora da sala de aula


No Brasil, 3,2 millhões entre crianças e adolescentes , nas faixas de 4 a 17 anos, estão fora da sala de aula. Um quadro nada animador se compararmos nosso país com outros até menos desenvolvidos na America Latina.
No Maranhão não existem informações oficiais a respeito. Mas o blog teve acesso a um estudo de 2010 que apontava perto de 200 mil crianças e adolescentes que nunca foram ou não estão mais frequentando as escolas.
Um quadro assustado e que precisa se enfrentado para ser apagado da nossa história atual. Em São Luís, a capital do Maranhão, cerca de 20 mil crianças e adolescentes entre 4 a 17 anos também estão fora da sala de aula.
E mais: a capital abriga hoje mais de 60 mil analfabetos em diferentes escalas de idade. Uma lástima.
No caso do interior, onde estão concentrados os maiores números dos que não estudam, a localização é o maior entrave, pois alguns habitam em casebres distantes dos vilarejos ou povados. São famílias que preferem a roça, o trabalho suado ao ensino. Além disso, são enormes as dificuldades de locomoção até uma escola.
Tivemos um exemplo mais recentes dessas famílias que estão escondidas até, muita das vezes, por falta de opção. Em Pinheiro. uma família morava distante de um vilarejo, um pequeno lugar chamado de Experimento.  Lá, as crianças nunca conheceram uma sala de aula e sequer arredaram os pés do local.
O pai, José Agostinho Bispo, 55 anos, um pescador, se aproveitou da situação e engravidou três filhas e duas netas, com quem teve oito filhos. Ele foi preso um ano depois decapitado durante rebelião no prédio de Pedrinhas.
Não se sabe ao certo qual o projeto que tem a Secretaria de Educação para reduzir esses números e nem quando pretende buscar a solução para o problema.

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