sexta-feira, 18 de maio de 2012

MP avaliza seletivo eleitoreiro na Educação


Ao invés de cobrar da Secretaria de Estado da Educação que convoque as pessoas que foram aprovadas e não foram chamadas no último concurso público ou até mesmo os excedentes com colocações próximas aos dos resultados finais, o Ministério Público do Estado do Maranhão aceitou que a Seduc promova mesmo o seletivo eleitoreiro para contratação irregular de professores para o ensino médio. Só para refrescar a memória do promotor de Defesa da Educação, Paulo Avelar, dezenas dos aprovados estão sendo nomeados por decisão judicial.

O secretário da Seduc,Bernardo Bringel, e seu adjunto (ex-promotor público) Almir Coêlho comparecem ao MP onde mostraram para Paulo Avelar da necessidade da contratação imediata. Alegaram que dezenas de escolas de nível médio não funcionam desde o início do ano, inclusive por falta de professores.
Mas esqueceram de dizer que foi exatamente na gestão desastrosa dos dois que professores concursados não foram aproveitados e que abandonaram escolas, entregando para o gestores municipais os prédios, sem os mestres.  Por qual razão semelhante problema não correu nas gestões anteriores?
Avelar cegamente concordou com a contratação temporária, mesmo sendo ilegal e imoral, pelo prazo de um ano. Ou seja, os contratos podem começar a partir de amanhã, sempre lembrando que vereador, prefeito, deputados estadual e federal, além de chefes políticos terão sua cota.
O concurso público, a ser realizado em maio do próximo ano, será para 3 mil vagas. A Justiça do Maranhão que havia determinado a suspensão das contratações irregulares, recuou e ordenou o seletivo eleitoreiro. Não agiu diferente do Ministério Público. Infelizmente estamos no Maranhão.
Blog Luis Cardoso

Nenhum comentário:

Postar um comentário