terça-feira, 14 de junho de 2011

Educadores querem melhores condições nas unidades da Funac


Os professores da rede estadual de educação querem melhores condições de trabalho nas atividades pedagógicas que desenvolvem com crianças e adolescentes em conflitos com a Lei, atendidos pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funac). Educadores e monitores estão em movimento de protesto, desde a última sexta-feira (10), quando cruzaram os braços por 24 horas, em todas as unidades da Funac , de São Luís e do interior, reivindicando, principalmente, segurança em suas atividades e respeito do governo do Estado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) dá apoio ao movimento dos educadores. Na paralisação de advertência, o presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, participou da reunião dos trabalhadores, concentrados no Centro da Juventude Esperança, anexo do Centro de Ensino Sete de Setembro, na Maiobinha (São José de Ribamar), unidade onde a situação é mais grave, segundo relatos dos educadores, com registros, inclusive, de casos de violência física contra trabalhadores.

No total, 70 professores da rede pública estadual prestam atendimento nas unidades da Funac. Os atos agressivos e ações de intimidação são situações que afligem os trabalhadores de Educação em suas atividades. Segundo Júlio Pinheiro, além de segurança no trabalho, os profissionais querem uma gratificação pela função de risco que exercem nas unidades. Os professores que atuam nas unidades recebem o mesmo salário dos educadores das escolas regulares. “Eles merecem um olhar diferenciado. Educação é um direito de todos, mas é preciso dar condições aos professores que atuam nessa área específica”, disse Pinheiro.
 

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