terça-feira, 14 de junho de 2011

Roseana poderá prejudicar o ano letivo


No próximo dia 16 completam-se 30 dias do fim da greve dos professores do Estado. No acordo feito entre o sindicato e o governo, o segundo se comprometeu em aplicar o Piso Salarial 30 dias após a publicação do Acórdão pelo Suplemo Tribunal Federal; enviar o Estatuto do Magistério à Assembleia Legislativa para ser aprovado e implantado em em no máximo 60 dias, a contar da data do acordo; retorno de todos os grevistas às suas escolas de origem; e a devolução da parte dos salários descontados em folha suplementar no mês de Junho.

Passados quase 30 dias a situação é a seguinte:


1. Quanto ao primeiro item o governo ainda está dentro do prazo já que o STF ainda não se manifestou quanto ao Acórdão, instrumento jurídico que determina a forma de implantação levando em conta as condições orçamentárias de cada Estado e a necessidade de complementariedade pela união;


2. Quanto ao segundo ponto o governo também está dentro do prazo, o problema é a falta de informação sobre o que está sendo feito, se o sindicato tem reunido com o governo, com que tipo de alteração o Estatuto será enviado, enfim;


3. Em relação à terceira questão, houve situações peculiares como no caso da escola Graça Aranha e da escola Militar, cujo comandante diretor se colocou acima da Secretária de Educação, desodedeceu o acordo, e o governo ficou calado diante do poder militar. Resultado: os grevistas foram transferidos para outras escolas;


4. O problema maior está no quarto e último ponto do acordo, apesar de não passar do prazo, mês de junho, já findou a primeira quinzena do mês, o governo tem o recurso mas ainda não devolveu os salários retidos. Isso é perseguição ou má fé?

O certo é que se não cumprir, o governo força uma nova greve e dessa vez sem tempo hábil para salvar o ano letivo. Nenhum professor quer isso, já estamos trabalhando todos os sábados, fazemos nossa parte, mas se Roseana brincar, entrará para a história por atrasar um ano da vida de milhares de jovens maranhenses.

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