Os professores que aderiram à greve da rede estadual no Rio de Janeiro estão sob ameaça de ter o ponto cortado caso não retomem as atividades. A Seeduc (Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro) diz que está aberta à negociação, embora por enquanto não haja nenhuma reunião agendada com os manifestantes. O governo alega que apenas 2% dos professores estão foram das aulas, enquanto o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) fala em 65%.
Para o Sepe, o corte do ponto prejudica a reposição das aulas após as aulas serem retomadas. O sindicato diz que a ameaça prova que o governo está levando a greve a sério e serve como prova de que o número de professores sem dar aula é maior do que o divulgado oficialmente.
A greve pede reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da rede estadual. Também é contra o plano que prevê gratificações para as escolas e docentes que atingirem metas estabelecidas pelo governo. No total, são cerca de 1,2 milhão de alunos nas 1.652 escolas fluminenses, com 70 mil professores.
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