segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mais de 2 mil pessoas voltaram às ruas ontem em protesto por educação no Chile


Mais de 2 mil pessoas voltaram ontem (21) a fazer protestos pelas ruas de Santiago, a capital chilena, reivindicando uma reforma urgente na educação, garantindo um sistema de ensino público e gratuito. A situação ganhou mais força com a greve de fome de um grupo de estudantes. Há três meses ocorrem manifestações no país. A oposição intensificou as críticas ao presidente chileno, Sebastián Piñera.

Estudantes protestam no Chile

Foto 82 de 82 - 21.ago.2011 - Mais de 2 mil pessoas protestaram pelas ruas de Santiago reivindicando uma reforma urgente na educação. Os estudantes querem um sistema de ensino público e gratuito Luis Hidalgo/AP
Ontem, mais uma vez, as entidades que representam os estudantes rejeitaram a terceira proposta do governo para reformar o sistema de educação. Para os estudantes, as medidas são consideradas "inconsistentes" . Com isso, eles reafirmaram a decisão de comandar uma greve nacional com o apoio de várias categorias profissionais para os próximos dias 24 e 25.
Em meio aos protestos, o presidente do Partido Socialista, Osvaldo Andrade, disse que Piñera ouviu apenas um dos lados, no caso o dos empresários. O deputado foi o porta-voz de uma reunião ontem entre os presidentes dos quatro partidos na tentativa de buscar um acordo.
O ex-deputado socialista Marco Enríquez-Ominami, que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais, disse ter falado a Piñera que observe as mudanças ocorridas no Chile especialmente a força dos estudantes no país.
Os embates entre manifestantes e policiais geraram vários momentos de tensão no Chile. Por decisão do governo, os protestos, em um determinado momento, foram reprimidos e impedidos. Mas os estudantes não aceitaram a ordem e mantiveram os movimentos.
*Com informações da Agência Telam

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