sexta-feira, 13 de maio de 2011

Alunos cobram reforma Centro de Ensino Domingos Vieira Filho


Na manhã de ontem, alunos do Centro de Ensino Domingos Vieira Filho, localizado no Maiobão, organizaram um protesto que causou transtornos nas ruas do bairro. Iniciado por volta 6h da manhã, em frente ao prédio da Unidade Integrada Poeta Gonçalves Dias (Caic), local onde atualmente funciona a escola, partindo em direção a MA-201, em frente ao verdadeiro prédio, que está fechado para reformas. Os alunos e manifestantes que abraçaram a causa carregavam cartazes e faixas, além de um carro de som que interditou completamente o trânsito neste trecho.
Entre as maiores reclamações estão a demora na entrega do prédio e as condições de locação improvisada, já que os 1.140 alunos do ensino médio do Domingos Vieira Filho, foram agregados aos 500 alunos do ensino fundamental do CAIC. “Estamos aqui através do Movimento Estudantil Liberal (MEL), que foi criado pelos alunos do Domingos Viera. Nosso propósito é chamar a atenção do governo para a desatenção e irregularidade administrativa atual, e para que a nossa escola volte a ser de fato nossa”, disse o líder dos estudantes Dyou Souza, 18 anos, que cursa o 3° ano do ensino médio no Domingos Viera.
Ex-alunos também estavam presentes no protesto: “Sou morador do município e já fui estudante do Domingos Vieira. Não me conformo em ver a atual situação do prédio cercado por mato e sem o teto, além dos alunos, colocados de maneira improvisada no prédio de outra escola por tanto tempo, por isso estou aqui hoje, para lutar junto a esses jovens estudantes”, disse o consultor imobiliário, Inaldo Alves, 37 anos.
Sem razões
De acordo com o diretor, Antônio Carlos, que coordena a escola há quatro anos, a direção se mantém contrária ao protesto, por não saber os reais motivos que o impulsionaram. Antônio Carlos garantiu que na tarde desta sexta-feira será divulgada a empresa vencedora da licitação para a obra. “Não vejo motivo para uma manifestação um dia antes da reunião que dará início a reforma. Acredito que esse movimento tenha motivações políticas e que seja encabeça por ‘gente grande’, que se opõe a atual gestão da Prefeitura de Paço do Lumiar e do Estado, já que estudante não tem condições de fazer um protesto desta magnitude”.
O diretor disse ainda, que como gestor entende que é um processo demorado, e de difícil entendimento para os alunos, mas, fará de tudo para que a situação seja resolvida o mias depressa possível. “Quando fomos retirados do prédio, estávamos às vésperas de fechar o orçamento do estado, que só foi reaberto em março. Agora , após o processo licitatório, teremos que esperar mais 30 dias para finalmente dar início à obra. Admito todos os transtornos, mas, estamos trabalhando em benefício dos nossos alunos”, completou Antônio Carlos.

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