segunda-feira, 16 de maio de 2011

Reflexão: O QUE FIZ NO DIA DA PARALISAÇÃO NACIONAL?


No último dia 11 de maio, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) que tem o SINPROESEMMA como uma das filiadas, convocou a todos para um dia de luta no que todos as instituições públicas do país paralisaram suas atividades funcionais por 24 horas, e o Núcleo sindical de Peritoró também organizou uma agenda de ações para este dia.

Através da divulgação na TV, rádio, carro de som, cartazes e contatos pessoais, a adesão a este movimento atingiu positivamente 100% das escolas públicas. Porém, o mesmo não se pode dizer quanto à participação dos educadores na agenda de ações na qual não ultrapassou 10% de envolvimento, o que deixou uma grande lacuna, e por conseguinte, sem força e sem motivação para cumprirmos a segunda atividade que seria um manifesto para cobrarmos do governo o cumprimento do acordo, após termos discutido o PNE (Plano Nacional de Educação) e a pauta de reivindicações encaminhadas ao governo.

Agora pergunte a você mesmo: O que eu estava fazendo no dia de luta? Sua resposta se encaixará em algumas destas – Resolvi ficar em casa; Fui resolver questões particulares; Fui viajar; Fiquei rondando pela cidade à procura de informações sobre a gratificação e o terço de férias, etc. Enquanto neste dia de luta, poucos trabalhadores lutavam pela maioria, quem se ausentou achou que não faria falta sua presença.

Engana-se quem pensa que a diretoria por si só, pode resolver todos os problemas da categoria. A diretoria, como articuladora, organizadora e mobilizadora das ações nunca terá força sem a atuação maciça dos seus sócios. Que impacto faríamos, não fosse a consciência ainda não formada daqueles que tiveram no dia 11 de maio como mais um dia de folga e um dia a menos de trabalho. Melhor seria se este dia nem tivesse existido.

Por fim, enquanto não houver unidade da categoria para lutarmos em prol do que é de direito. Ficaremos fadados ao fracasso perante a poder executivo devido ao comodismo e alienação que ainda está impregnado nas entranhas daqueles que não internalizaram o senso de contribuição nas lutas que ora temos a travar. Não façamos mais do Dia de Paralisação que é um dia de LUTA como mais um dia de folga e dia a menos de trabalho.
Daniel Deivys

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